Os artistas, ao longo da história, sempre buscaram ultrapassar limites e desafiar o status quo. Na Europa da década de 1920, os impactos devastadores da Primeira Guerra Mundial deixaram uma profunda marca na sociedade, instigando uma busca por novas formas de expressão. Nesse contexto surge o surrealismo, uma corrente artística de vanguarda que celebra a liberdade criativa, a imaginação sem restrições e a exploração do inconsciente como elementos positivos.
Os adeptos do surrealismo percebiam essa forma de arte como uma rejeição ao racionalismo, que, ironicamente, havia contribuído para desencadear a Grande Guerra. Ao invés disso, esse novo movimento propunha uma fusão entre a mente consciente e o inconsciente, dando forma a mundos de sonhos e fantasia. Essa abordagem transcendia a realidade cotidiana, oferecendo uma visão artística que se distanciava das limitações do pensamento convencional.
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