O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% a qualquer país que ele alegue apoiar as "políticas antiamericanas" do grupo BRICS+ de economias emergentes. O alerta ocorre no momento em que uma nova cúpula do BRICS+ teve início no Brasil em 6 de julho de 2025, com os líderes do grupo divulgando uma declaração conjunta criticando o uso crescente de medidas tarifárias unilaterais que afetam o comércio global.
Em uma publicação em sua plataforma Truth Social, Trump anunciou que cartas notificando os países sobre as novas tarifas seriam enviadas a partir de 7 de julho, antes do término da pausa tarifária de 90 dias, em 9 de julho. "Não haverá exceções à essa política", escreveu ele, sem especificar quais políticas considerava "antiamericanas".
Em 2009, uma cúpula realizada em Yekaterinburg, na Rússia, reuniu os líderes do Brasil, Rússia, Índia e China. O resultado dessa reunião viu a criação de uma organização intergovernamental chamada BRICs. Cerca de 16 anos depois, o grupo BRICS+, como agora é chamado, já que incorporou outros membros, é considerado por alguns analistas como uma ameaça à ordem mundial estabelecida. Mas o que exatamente é essa organização? Como ela funciona? Será que representa alguma ameaça?
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