Em uma controversa reunião no Salão Oval em 21 de maio de 2025, o presidente dos EUA, Donald Trump, confrontou o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, com acusações infundadas de um "genocídio branco" contra agricultores brancos no país africano. Trump apresentou vídeos e recortes de notícias para sustentar suas alegações, apesar de dados da polícia sul-africana indicarem que a maioria das vítimas de assassinato no país são negras e que apenas oito dos 44 assassinatos relacionados a fazendas em 2024 envolveram produtores rurais.
Ramaphosa, que pretendia discutir comércio e restabelecer relações diplomáticas tensas, refutou as acusações, enfatizando que não há genocídio em curso e que a nova lei de reforma agrária permite desapropriações sem indenização quando de interesse público, segundo a Reuters. Ele estava acompanhado por pessoas sul-africanas brancas influentes, incluindo o bilionário Johann Rupert e os golfistas Ernie Els e Retief Goosen, como parte de um gesto de boa vontade.
O encontro, que lembra o confronto anterior de Trump com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, foi criticado, tendo especialistas classificado como um espetáculo político calculado. Especialistas também alertam que tais confrontos podem impedir futuras visitas diplomáticas e potencialmente minar as relações exteriores dos EUA.
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