A Amazon se prepara para cortar até 30 mil empregos corporativos — cerca de 10% de toda a sua força de trabalho global nesse setor — em uma das maiores reestruturações de sua história. A empresa afirma que a medida, prevista para acontecer na última semana de outubro, busca reduzir custos, enxugar camadas de gestão e se adaptar a uma nova era de eficiência movida pela inteligência artificial.
Com a automação assumindo cada vez mais processos internos, a Amazon está redirecionando esforços e investimentos para inovação e tecnologia. Os cortes devem atingir principalmente as áreas corporativas, de Recursos Humanos, Operações e algumas equipes da Amazon Web Services (AWS).
O anúncio faz eco a um movimento mais amplo que atravessa todo o setor de tecnologia. Gigantes como Microsoft, Google — e agora Amazon — estão mais uma vez reduzindo milhares de postos de trabalho, em meio à incerteza econômica global. Só em 2025, mais de 60 mil profissionais de tecnologia já perderam seus empregos em 130 empresas diferentes, em mais uma onda de instabilidade alimentada por tensões comerciais, automação e avanços cada vez mais rápidos da IA.
Por trás dos números, há motivações complexas e consequências profundas. Grandes cortes como esses costumam ser resultado de crises econômicas, conflitos geopolíticos, contratações excessivas em períodos de crescimento e dos próprios avanços tecnológicos. Embora as decisões façam sentido para os negócios, o impacto humano é inevitável — e doloroso.
Nesta galeria, revisitamos algumas das maiores demissões corporativas da história, para entender como as empresas enfrentam momentos de mudança — e o preço que tantas pessoas acabam pagando por isso.
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