Em 4 de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a prisão domiciliar preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro enquanto aguarda julgamento por supostamente orquestrar uma tentativa de golpe. A decisão destaca a determinação do Judiciário em prosseguir com o caso, apesar das crescentes tensões com os Estados Unidos, onde o presidente Donald Trump respondeu com novas tarifas e sanções.
A ordem de prisão foi emitida pelo ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes, que também foi sancionado pelo Tesouro dos EUA na semana passada. Moraes afirma que Bolsonaro ignorou as ordens de restrição do uso de redes sociais destinadas a impedi-lo de buscar a interferência de Trump no caso.
Bolsonaro enfrenta acusações de que ele e seus aliados conspiraram para contestar violentamente os resultados das eleições presidenciais de 2022 no Brasil. Trump condenou publicamente o caso, chamando-o de "caça às bruxas", e anunciou que uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros entrará em vigor em 6 de agosto, em resposta ao que ele considera perseguição política.
No entanto, em 30 de julho, a Casa Branca tinha detalhado como será essa tarifa de 50% e parece que o Brasil não será tão prejudicado assim. Alguns dos principais produtos de exportação
brasileiros não serão taxados pelos Estados Unidos, um resultado que parece muito melhor do que outros países obtiveram.
Com a escalada da disputa e a aproximação do prazo final da tarifa, quais são as questões em jogo e o que está por trás dessa potencial guerra comercial? Clique na galeria e entenda.